Escrevo todos os dias por uma razão...
Amar...
O meu coração controla o pensamento e faz com que solte tudo o que me vai na alma...
Amor simplesmente, algo mais puro, que corre pelas veias...
Nem sempre é o que chamam perfeito, com sorrisos, felicidade, também é sofrimento, dor, lágrimas...
A escrita é as minhas lágrimas, os meus sorrisos, a minha felicidade e o meu sofrimento...
A escrita é uma parte do meu amor em forma de letras, palavras, frases, textos...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

"A cobardia no amor"


O texto que se segue, não é da minha autoria, mas decidi colocá-lo neste preciso local, pelo simples facto de ter sido um texto que me marcou, que me fez sorrir, que me fez chorar. Um texto que conta, que nem sempre o amor, é um mar de rosas. Aqui está o teu texto com a nossa história:
Num belo dia de verão, andava Henrique a passear de bicicleta com suas primas e outras pessoas, até que no meio de toda a multidão surgiu uma rapariga que cativou toda a sua atenção. Ele parou a sua bicicleta e ficou a apreciar aquela rapariga que em nada era parecida com as outras. Certa altura os seus olhares cruzaram-se e ela penetrou-lhe o pensamento ficando ele assim encostado no seu canto a pensar nela.
A dada altura ele decide ir falar com ela, trocaram os números e uns sorrisos. Á noite com a ausência da rapariga, ele percebeu que ela era essencial e que sem ela, ele não conseguia estar bem consigo próprio, percebeu que sem ela não conseguia sorrir.
Foi então que lhe decidiu mandar umas mensagens para o telemóvel, explicando-lhe que a achava diferente e interessante e que necessitava estar com ela.
Para grande felicidade de Henrique, o sentimento era mútuo e assim começaram as escapadelas a meio do dia para poder ir ter com ela. Começaram a estar juntos todas as tardes. Certo dia ele decide declarar-se a ela dizendo-lhe que o que sentia por ela não era apenas uma amizade, disse-lhe ainda que o coração dele quando a via batia mais rápido explicando lhe desta forma que a amava.
Infelizmente, com a declaração feita os problemas começaram a surgir, começaram a aparecer a divergências de opinião, o medo de o amor não ser correspondido instalou-se no rapaz e ele perdeu toda a confiança que tinha na relação e em si próprio. O rapaz começou a ficar diferente e a rapariga começou a reparar, ficando ela também com medo que ele já não a amasse.
Com todas estas mudanças o rapaz ficou sem saber o que fazer, ficou a pensar que nunca a conseguiria fazer feliz e então toma uma decisão imatura e decide abandona-la pois não queria faze-la acreditar em algo que ele não era capaz de concretizar. Deixou então assim a rapariga na rua da amargura, fazendo assim não só uma pessoa triste mas sim duas. Nunca mais lhe falou, mantendo assim uma distância que fez com que ela nunca mais lhe falasse.
E ainda hoje, após três anos, os dois não são as mesmas pessoas. São duas pessoas mais tristes e que por vezes relembram o passado com esperanças de o voltar a reviver.
Hoje ainda é o dia em que o rapaz se arrepende por não ter, ou menos, tentado fazê-la feliz ficando assim a pensar que não há maior cobardia num homem do que amar uma rapariga e despertar o amor dela e depois não fazer os possíveis para a fazer feliz.


||Texto escrito por:Carlos Costa, adaptado por: LúciaPrates||

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