Escrevo todos os dias por uma razão...
Amar...
O meu coração controla o pensamento e faz com que solte tudo o que me vai na alma...
Amor simplesmente, algo mais puro, que corre pelas veias...
Nem sempre é o que chamam perfeito, com sorrisos, felicidade, também é sofrimento, dor, lágrimas...
A escrita é as minhas lágrimas, os meus sorrisos, a minha felicidade e o meu sofrimento...
A escrita é uma parte do meu amor em forma de letras, palavras, frases, textos...

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

-"Apenas pó resta, como a alma e o sentimento...♥ "



- Mais um final de mês, mais um mês sem ti, que reinavas tão perfeitamente o meu coração. Agora não é mais do que um reino destruído pelo sofrimento e tristeza. Como se nada tivesse acontecido ali, como se os momentos perfeitos nunca tivessem estado presentes.
São como memórias esquecidas que se tornaram em pó e se juntaram à terra que pisamos com os nossos pés. Como se aquilo não tivesse significado nenhum. Pó que levanta quando o vento triste sopra, mostrando em pequenos flashes o que antes existia, numa transparência tal, que faz pensar que já se passou muito tempo.
Em termos de relógio e calendário, foram meras horas, dias e meses, mas em termos do coração e do sentimento, foi uma eternidade que danificou o ser.
Sinceramente já não me sinto eu mesma, tudo isto que passou, este tempo que passa, é mais um tempo sofrido e sem sentido. Mais tempo perdido, que me faz sentir mais o peito apertado pela saudade do que já lá vai, mas que ao mesmo tempo está aqui, envolto em pó, quase que transparente.
Serei eu assim pó? Tão fácil de esquecer, e que pisamos todos os dias, junto com a terra?
Serei eu quase que nada, transparente nos sentimentos, e transparente aos olhos dos outros, de tal forma que não conseguem ver-me?
Serei eu tão insignificante como é agora o nosso reino, desfeito pela tristeza? Pó, apenas pó resta, como a alma e o sentimento.
Iremos continuar a desfazer o que demorou a construir, irei eu continuar a desfazer-me? Irá tudo tornar-se pó? Vamos juntar-nos de novo e que o pó se junte de novo, porque até quando chove, o pó se funde com a água.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

- "Não me digam para esquecer...♥"



- Não me digam para esquecer, quando eu sei perfeitamente que é isso que tenho de fazer. Mas já pensaram? Já passaram por algo tão forte e esqueceram o que aconteceu?
Eu não sou assim, nunca fui. Por mais que queira esquecer algo que me fez ou faz sofrer, eu não consigo, porque por breves momentos fui feliz também nessas vivências.
Como se esquece cada sorriso roubado? Cada olhar trocado? Cada beijo apaixonado? Cada abraço apertado? Não se esquece, vive-se constantemente nos pensamentos, nas memórias escondidas no coração e sofre-se deixando escorrer sucessivamente lágrimas pela face.
Eu sei que muitas vezes devia seguir em frente e ignorar o que me faz sofrer, mas toda aquela felicidade do passado, prende-me como aqueles braços que me envolviam antes e me deixavam num mundo paralelo ao nosso, e me deixavam a flutuar como se nada mais existisse para além de nós.
Como podem pedir-me para esquecer algo assim? Algo tão puro, um sentimento verdadeiro, quando neste mundo de hoje, nada mais existe do que fingimento de amor, falta de respeito e carinho ao próximo.
Ao menos vivo, posso sofrer, mas na minha mente sei, que o sentimento que vai dentro do peito batendo, é de verdade, como a minha simples existência.
Esquecer, só quando algo me por amnésica, ou a simples velhice da vida me der Alzheimer, até lá, bate bate coração, cheio de amor e paixão.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

- " E viu as suas pétalas murchar por mais um ano..♥"




- Todos os anos existia uma flor que florescia, florescia linda e esplendorosa, tal era a felicidade dela cada vez que isso acontecia que achava que nada podia mudar isso. Mas todos os anos se iludia, pensando que as suas lindas pétalas não fossem cair de novo. Mas sempre se enganou, elas continuavam a cair poucos meses depois de ter florescido.
E depois passava aquele tempo frio, em que o sofrimento se apoderava dela até à raiz, a própria terra sentia a sua tristeza, e chorava com ela todos os dias, vendo o céu juntar-se a ela, com grandes nuvens negras, como se tudo se juntasse a ela.
Ela não entendia porque tinha esse destino todos os anos, o porquê de ter felicidade por uns tempos e depois ter de passar por tudo de novo, chorando todos os dias e noites, na esperança de voltar a ter as suas pétalas.
Esta flor era como eu, não entendia o porquê de te ter na vida aos poucos, e depois mais uma vez te perder, numa rotina anual, em que tu vinhas, trazias felicidade, e de um momento para o outro novamente desaparecias, como se nunca cá tivesses estado, deixando apenas as nossas memórias, e a nossa história mais uma vez escrita.
Esta flor era como eu, tinha esperança de voltar a ter as suas pétalas, os nossos momentos, os nossos dias em que o sol brilhava bem lá no alto, as nossas noites, em que víamos as estrelas sorrir para nós.
Ela era como eu, tinha apenas esperança, de voltar a ser feliz, mas que desta vez, não viesse o sofrimento de seguida. E está neste momento como eu, sofrendo, porque mais uma vez, viu as suas pétalas murchar por mais um ano, já não pode ver o sol porque as nuvens a acompanham no choro, e não vê as estrelas, porque elas se esconderam, para que não perdessem o seu brilho ao vê-la sofrer....

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

- " Rei♥ " Ainda Acredito ♥






- Mais um dia 23, mais um dia, mais um dia em que eu queria que tudo não passasse de um pesadelo, em que tudo fosse mentira.
Eu queria tanto voltar ao antes, queria tanto voltar a ter aquela felicidade que tinha contigo, mas esse tempo parece não querer voltar, teima em não o fazer, e faz com que a cada dia que passe o meu coração se desfaça cada vez mais, como se facas o apunhalassem a toda a hora, minuto e até mesmo segundo, porque me sinto a ser ferida a cada momento.
A minha cabeça mergulha-me sempre no mesmo, como se me quisesse afogar nas memórias que queria que desaparecessem, não por estas serem boas, mas por serem perfeitas demais, e fazerem com que eu sofra por já nas as ter comigo, por já não poder vivê-las de volta.
Ainda me lembro exactamente de cada palavra que te escrevi, de todo o sentimento que te transmiti, como se nunca tivessem saído da minha cabeça, tal como no momento em que eu as comecei a escrever, elas ainda estão bem presentes, e cada vez mais o sofrimento se apodera de mim, e eu vou tentando lutar, sem sequer conseguir vencer uma parte da batalha.
Cada dia que passa sinto-me cada vez mais derrotada por tudo o que me vai no pensamento.

 "Lembraste de como tudo começou?" Assim comecei eu naquele texto.
"Quantos anos passaram desde que nos cruzámos a primeira vez?
23 de Julho de 2006, este dia marcou para sempre a minha vida, e de certa forma a tua.
Não podia ter tido melhor prenda de aniversário, 1 dia depois de ter feito os meus 15 anos, tu atravessaste-te na minha frente.
Não que tenham sido palavras vulgares, como um olá que tenhas dito, e talvez tenha sido por isso que foste diferente de todos os outros que entraram na minha vida.
“ As raparigas nunca sabem travar…” não é que estas palavras fora do vulgar me prenderam a ti?
Ainda hoje é o dia que não me arrependo de ter perguntado se podia andar naquela bicicleta, juntos por um veículo de duas rodas, já viste?
A nossa história teve muitos altos e baixos, alto no inicio e no fim, dado que agora eu tenho a certeza que conseguiremos ficar juntos.
6 anos passaram desde que nos cruzámos, começámos tudo de uma forma tão mágica e pura, foste o meu primeiro e único grande amor.
Lembro-me como se fosse ontem, todas aquelas palavras que fomos trocando pelas noites adentro daquele primeiro Verão. Fazias-me rir às tantas da noite, e eu tinha de vir para a rua só para poder falar contigo, para não acordar ninguém.
Foi o meu primeiro Verão asério, em que encontrei alguém que sabia que ia amar para o resto da vida."
Infelizmente por mais vezes que nos cruzássemos havia sempre algo a separar-nos e eu via-te fugir sempre por entre os dedos, como se água se tratasse, tão rápida como as lágrimas que escorriam pelo meu rosto todas as noites.
Nunca consegui compreender isto que me acontecia, num momento estava tudo bem, no outro tu desaparecias como se nada fosse.
Como é que em mim tudo fica gravado e em ti não? Como é que eu consigo sofrer com esta separação e tu não?
Sempre tentei perceber o porquê de nunca ficarmos juntos, mas nunca existe uma resposta que faça sentido para tudo isto, o que me faz ser magoada ainda mais.
Lembraste do que eu te disse naquele video?
"Tens-me feito a rapariga mais feliz deste mundo, e finalmente estás comigo, finalmente os nossos corações estão completos.
Fizeste-me tanta falta, chorei todas as noites por ti, mas sabes? Valeu a pena o tempo que esperei, valeu a pena ter-te amado tanto, porque só assim damos valor às pessoas que realmente importam, e a que mais me importa, a pessoa que dá sentido à minha vida e que neste momento não me tem deixado cair, és tu…
Obrigada por teres voltado a estar na minha vida, e como prometeste, não te quero perder nunca mais. Não sei o que faria se te visse partir de novo, és o meu “sorriso” o meu “rei” e sabes que um reino, nunca será governado completamente sem os seus reis. Continua reinando no meu coração e eu continuarei no teu, continuando todos os dias a lutar para ver o teu lindo sorriso, o teu olhar brilhante e poder ouvir o teu pulsar forte no peito, sempre que estás comigo. Poder continuar a sonhar com aquilo com que sonho, lembraste do meu último sonho? Eu ganhando rugas, e tu lindo como sempre, na nossa rede suspensa no alpendre, enquanto duas crianças brincavam no jardim, uma de caracóis longos e claros, outra de cabelos curtos e escuros, uma de por volta dos 6anos, outra de 4, uma de pele clara, e a outra com um lindo tom moreno, e ambos como que mistura, um olhar verde e castanho, que mal se distinguia, enquanto o almoço ia estando pronto no fogão, e depois nós todos, nos reunimos à volta da mesa, sorrindo. Uma familia feliz. São sonhos que me fazem acreditar que realmente nós fomos feito para ser felizes juntos." Hoje sofro. Choro. E me destruo cada vez mais.
Parece que agora já não faz diferença, as minhas promessas manteram-se e eu já não te tenho do meu lado como tu prometeste, eu queria tanto que tudo não passasse de um pesadelo mesmo, no qual eu me sinto sufocada pelo sofrimento. Queria que o que realmente prometeste fosse real, que ficarias sempre comigo e que mais nada nos separasse, porque como sempre disseste, nós nos completamos.
Apesar de continuar a sofrer, eu não consigo deixar de ainda ter esperança em nós, na nossa felicidade, eu ainda continuo a acreditar num para sempre...
Continuarás a ser o meu rei, que reina bem dentro do meu coração, porque mais ninguém o conseguiu fazer como tu, e talvez seja por isso que ainda não consegui livrar-me deste sentimento que me une a ti, o rapaz que me marcou para toda a vida, me levou o coração, e que agora eu espero que me dê o seu, para que ambos possamos ser felizes....
Eu Ainda Acredito Num Para Sempre Rei....Não me tires isso... Porque a nossa história não merece este fim...

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

- "Apenas a esperança...❤"




- Depois de tantas vivências juntos, depois de tanto amor demonstrado, depois de tanta felicidade, depois de tantos depois, um agora repleto de nada.
Um agora solitário, em que o sentido se procura na esperança de se encontrar uma resposta para os acontecimentos passados. Mas tudo é em vão, e por mais pensamentos que se tenham, é dificil encontrar algo que nos ajude a perceber. Aliás que me ajude a perceber, a entender o porquê desta mudança repentina.
Em que todos os dias eram felizes e perfeitos, e no dia seguinte, foi como se tudo se tivesse apagado, foi como se na tua memória eu deixasse de existir novamente.
Gostava de poder ser assim também, esquecer assim do nada quem se esquece de mim, mas como seria depois a minha vida? Seria um vazio ainda maior, porque não teria com que ocupar os meus dias, não teria uma inspiração para escrever o que escrevo, não haveria motivos para escrever, para sorrir ou para chorar, seria um vazio imenso, uma escuridão na memória, e um nada no peito.
Daí ser hoje o dia em que por mais que sofra, continuo perdida no nosso passado repleto de felicidade e no nosso presente, que deixou de ser nosso, repleto de sofrimento. Será assim tão necessário estarmos afastados? Será preciso continuar os meus dias tentando esquecer que fomos felizes? Porque não o continuarmos a ser?
Estou exausta de tanta pergunta invadir o meu cérebro, o meu coração, e sem uma única resposta, apenas a esperança, fazendo-o bater dentro do peito...

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

- "Ainda acredito em algo diferente...♥"




- Sou como lixo para ti. Pensando que me sentia tão bem contigo, que me demonstravas o quanto era importante para ti e parecia que era tão feliz comigo. Talvez seja isso o facto de "pareceres" feliz que me fez acreditar em nós.
Eu nunca escondi a minha felicidade por nós, nunca escondi o sentimento que ia no meu coração, e tu? Pensava que também não o escondias, mas afinal acho que já não sei realmente a resposta.
Ver que não significo nada, ver que já não tens o mesmo comportamento comigo, quando nada se passou para estarmos nesta situação.
Acho que foi como antes, secalhar ainda não chegou a verdadeira altura de ficarmos juntos, ou então e como antes e sou invadida por um pensamento que me atormentou no passado, que tu não estavas realmente comigo porque não querias, quando nós juntos eramos tão felizes, e não eramos só nós a vê-lo.
Temos de continuar assim? Numa imensidão de dúvidas, em que só tu decides?
Porque não me deixas ser eu desta vez a tomar um rumo em nós? Porque não me deixas realmente ser feliz contigo?
Tantas provas feitas, minhas, tuas, nossas, será que o nosso destino é sermos infelizes e separados?
Eu não queria que assim fosse, não queria que fosse apenas só mais uma na tua vida, não queria ser apenas algo insignificante que passou, queria ser a tua menina, a tua mulher, queria que fossemos um nós.
Um nós como sempre falámos, um nós real.
Continuarei a ser lixo, ou vamos mudar tudo isto?
Ainda acredito em algo diferente...

sábado, 17 de novembro de 2012

-"Diário de uma paixão...♥"





- Hoje dou por mim a ver um filme, "Diário de uma paixão" e me deparo comigo a chorar, vendo que a nossa história estava ali naquele ecrã mas com personagens diferentes.
Uma história proveniente de um livro e que se transformou num filme, e que me fez recordar através das imagens, todos os nossos momentos.
"Num lar de terceira idade, um senhor tem um curioso hábito: todos os dias, religiosamente, ele visita uma senhora que sofre do mal de Alzheimer, e lhe conta a mesma história: a inesquecível paixão entre Noah e Allie.
Noah era um rapaz simples e Allie era uma moça de família rica. Ambos se apaixonam perdidamente na adolescência, mas a interferência dos pais dela resulta numa separação previsível, recheada de desencontros e mal-entendidos.Uma lindíssima história de amor entre dois jovens que se conheceram no Verão de 1932, e que viveram o romance mais bonito das suas vidas, reencontrando-se 14 anos depois, com vidas diferentes, mas o mesmo amor.E assim, dedicada e incansavelmente, o senhor repete a mesma história dia após dia, mesmo sabendo que, no dia seguinte, aquela senhora não se vai recordar de nada do que ele lhe leu, nem mesmo dele. Mas ele continua, dia após dia, na expectativa que um milagre aconteça, nem que seja por apenas um mágico instante..."

Nós não esperámos 14 anos para nos reencontrarmos, apenas 2, mas foram os mais dificeis da minha vida. Nunca pensei que pudesse sofrer tanto por alguém, nunca pensei amar de verdade. 2 anos passaram, e como se não nos tivessemos separado ali estávamos nós, felizes, como se nos tivessemos visto ontem.
É algo triste a nossa história realmente, sempre pensei que teriamos o "final" feliz. Mas sim tivemos um final, mas não o que eu esperava, mais uma vez separados, e eu sem saber o motivo da separação, quem me dera que fosse como nesta história, em que os pais dela é que não queriam que ela ficasse com ele, mas no final é o amor deles que vence e ficam juntos, e não porque a distância nos afastou. Eu queria tanto que tudo não passasse de um pesadelo e voltasses para os meus braços, pudessemos realmente viver felizes, juntos, sem mais nada importar como faziamos nas nossas noites de Verão. Os nossos passeios naquelas noites em que as estrelas brilhavam mais belas que nunca e caiam como que desfilando em frente aos nossos olhos. Os nossos beijos cheios de amor e carinho, os nossos abraços verdadeiros, os sorrisos parvos sempre que os nossos olhares se cruzavam.
Eu queria ser a Allie, e que tu fosses o meu Noah, e que fossemos já velhinhos, com os nossos filhos, e não me preocupava em ter Alzheimer, desde que todos os dias eu pudesse recordar tudo o que vivemos, toda a nossa felicidade e amor, toda uma vida do teu lado.
São tantos desejos, tão poucas concretizações. Queria que pelo menos uma vez, lutasses por nós como eu fiz nestes 6 anos, que desses valor ao nosso sentimento, porque não sei se te lembras das palavras que tantas vezes trocámos, " Nós completamo-nos"
Como Allie e Noah, a nossa história tem um "final" feliz, basta acreditar...




sexta-feira, 16 de novembro de 2012

- "Não existe resposta..♥"




- E aqui estou eu de portátil no colo, mais uma vez de pijama, e o tempo lá fora parece que hoje me acompanha na tristeza.
Não sei porque chora ele, e às vezes nem sei porque choro eu. Porque fico assim2 todos os dias como uma desgraçada, sempre na cama, vendo televisão e casais a formar-se no "Plain Jane (para quem não conhece é um programa da MTV em que raparigas que não sabem dizer o que sentem se transformam numa semana no que deviam ser, e tem um encontro com o homem dos seus sonhos, e a maior parte fica junto e feliz) ou até mesmo a dormir, envolta em montes de cobertores grossos e pesados, como se quisesse sufocar ainda mais esta dor no peito.
Talvez ele chore porque se zangou com o sol, e preferiu reunir-se com as nuvens para desabafar, dai as suas lágrimas constantes. Mas e eu? Quem tenho para poder chorar? Desabafar? Tenho um computador, e meras teclas onde eu carrego sucessivamente para conseguir me expressar, mas infelizmente não basta para tirar a dor.
Não existe resposta do outro lado, nem um gesto de carinho, como um abraço, um beijo na testa ou uma festa na face, um gesto que faria muito a diferença, e que me mostraria que realmente não estaria tão sozinha. Um amigo que eu precisava de ter do meu lado, para que me apoiasse e nunca abandonasse, tal como sempre fiz com quem amo. O problema é que hoje em dia já são raros os que realmente sabem o que é sentir amor, carinho, respeito, raro é a pessoa que sente com o coração e não com a cabeça.
Mas aqui estou perante este ecrã, não podendo fazer mais nada, a não ser passar mais um tempo a escrever, tentando desfazer-me deste mal-estar que me destrói todos os dias, tornando-me cada vez mais fraca...

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

- "Não sei viver realmente...♥"




- Muitos se perguntam porque me fecho tanto, porque reajo de certas formas, porque já não pareço eu mesma. Talvez porque enquanto precisei não tive isso mesmo, não fui apoiada e me fechei no meu mundo. Tudo bem que os amigos mudaram, as personalidades são completamente diferentes, e acredito que realmente alguém se preocupe, mas o hábito ficou, e conseguir abrir-me e falar do que sinto através da fala, parece que me faz sofrer cada vez mais.
Não consigo tratar de igual forma quem realmente agora gosta de mim, porque estou presa a um passado em que todos fingiam amar-me quando na verdade nem gostar, gostavam.
Estou presa num passado, que me faz chorar todos os dias, e sempre, sempre na escuridão do meu quarto. Como se fosse o único sitio onde eu tivesse esse direito, onde eu pudesse estar debaixo dos meus cobertores, encolhida como um bebé na barriga da sua mãe, tentando não me sentir tão sozinha. Mas a cabeça é um remoinho de pensamentos, e não me deixa em paz, ficando eu exausta todas as noites, das lágrimas derramadas, choros sucessivos, que dão origem a soluços incontroláveis, e eu me pergunto tantas vezes, como é que eu me deixei chegar a isto?
Como eu passei a não saber o que é sorrir? Como é que eu passei a querer ficar fechada em casa e não querer saber do mundo lá fora? Um mundo que eu antes amava e já não o consigo encarar mais.
O que mudou tanto?
Porque já não consigo voltar a ser a mesma rapariga de antes? Porque tive de crescer e transformar-me no que sou agora? A minha vida é uma constante dúvida sem qualquer solução, um verdadeiro problema, e eu ainda achava os de matemática difíceis, apercebi-me que no real, esses mesmos, são os que me deparo todos os dias desta vida que tento viver a custo, aliás penso chamar-se mais sobreviver, porque viver, não sei viver realmente.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

- "Solidão...♥"





- Mais uma vez sozinha no escuro desta casa. Chegou a noite e eu aqui, imersa na escuridão desta, perdida em pensamentos que nem deviam existir, porque me consomem demais a alma e me deixam exausta.
Sinto o peito a sufocar, como se algo me apertasse com força, ou simplesmente tivesse algo pesado em cima de mim, que me impede de respirar em condições.
Um grande mal-estar invade-me sempre que chega a noite, como se esta trouxesse tudo o que há de mau e sombrio para perto de mim. E eu que gostava tanto quando era Verão, e amava as noites, não pensava tanto, não me preocupava tanto e acima de tudo, não sofria como agora.
Noites que eu via as estrelas contigo do meu lado, abraçado a mim e eu via e sentia que não estava sozinha como agora.
Vivia feliz.
Tão feliz que às vezes parecia estúpida, não no mau sentido, mas andava tantas vezes a cantar pela casa e com um sorriso aparvalhado no rosto que me chamariam de tolinha.
Mas eu que gosto tanto de voltar atrás, sempre falando no passado, recordando aqueles momentos, enquanto estou aqui, em frente a um mero ecrã de computador, com uma caixa de lenços de lado, cabelo despenteado, pijama com o qual andei o dia todo ( e o qual faço agora de roupa de dia a dia, usando pijamas), lágrimas derramadas constantemente em meros segundos, como uma fraca, não sabendo enfrentar o que já devia ter enfrentado à muito, o facto de estar sozinha, sozinha, sozinha....

terça-feira, 13 de novembro de 2012

- " Sozinha no escuro...♥"




- Sozinha no escuro, vou ficando enterrada em cobertores, procurando no calor deles, o calor que antes eu tinha do teu abraço.
Sinto-me como que não pertencesse aqui a este mundo. É tão triste e eu sempre o imaginei tão feliz.
Imaginava-o feliz, porque desde que percebi o que era o amor verdadeiro, desde que te conheci, que imaginava a felicidade do teu lado, porque o mundo triste desaparecia sempre que estavas comigo, viviamos num mundo paralelo, tão perfeito, tão completo como me sinto contigo.
Mas agora, estou aqui sozinha, sem ti, sem o calor do teu abraço, sem as tuas mãos que se entrelaçavam nas minhas e ocasionalmente nos meus cabelos, os quais despenteavas sempre porque achavas bonito uma rapariga despenteada.
Sozinha, sem ver os teus olhos presos nos meus como antes, sozinha sem cada beijo perfeito, sem cada palavra que trocávamos antes. Sozinha, já sem aqueles momentos que tinhamos à noite, em que eu te via adormecer do meu lado e ouvia-te sussurrar durante os sonhos e que me deixavam tão feliz, porque me apercebia que neles, tu me vias, tu me dizias palavras lindas, e mostravas que realmente gostavas de mim.
Agora são apenas memórias, porque mais uma vez não te tenho. Nunca percebi o que mudou assim, para do nada, palavras já não serem trocadas, e nós não estarmos mais juntos.
Nunca percebi, nem consigo perceber, era tudo tão perfeito para mim, e talvez seja esse o erro de tudo isto,   nada é perfeito como sempre me disseram, mas eu sempre quis acreditar que nós juntos éramos seres perfeitos.
Mas do que vale tudo isto? Sozinha vou continuando, aqui no escuro do meu quarto, no meio dos cobertores, tentando encontrar o teu calor, descarregando lágrimas e lágrimas no senhor Pinguim, o meu peluche anti-stress, desgraçado ele que não fica descansado, sendo eu um ser fraco que não consegue sequer reagir neste mundo triste....

sábado, 10 de novembro de 2012

- "Caminho de buracos ♥"




- Porque voltamos sempre a cair no mesmo erro? Porque teimamos em cair no mesmo buraco, no qual tropeçámos antes?
Não chega de cicatrizes já no corpo? Porque o temos de massacrar assim? Porque teimamos em continuar seguindo aquele caminho, que quer que voltemos atrás?
A vida é feita de lutas, e só os mais fracos desistem disso mesmo, porque se torna cada vez mais dificil viver, sofrendo neste mundo, feito de buracos sucessivos, cada um maior que o outro, e nos quais nós teimamos em cair, em nos afundarmos completamente na terra sofredora.
Os fortes continuam lutando, para que um dia a felicidade chegue. Mas eu pergunto, ela realmente existe? Depois de tanta luta, apenas vi flashes do que podia ser esse sentimento, será preciso lutar mais? Será preciso continuar a fazer-me de forte e não desistir para alcançar tamanho objectivo?
Eu queria que tudo fosse completo, que tudo não passasse de um caminho de buracos. Queria puder parar de tropeçar, puder parar de me magoar.
Puder parar de apunhalar o meu coração com esta tristeza da vida, e apenas deixar as cicatrizes que nele já se encontram, mas que ao menos fossem provas da minha luta, e que a elas mais nenhuma se juntasse, e ai puder ver, sim, encontrei a felicidade que procurava... Mas até lá, continuo e continuo, procurando e tropeçando nesse caminho de buracos sofredores que se encontram na vida.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

- "Do nada se fez tudo e do tudo se fez nada..♥ "






- Do nada se fez tudo e do tudo se fez nada.
Nós éramos quase um nada, e tornámo-nos um tudo, mas esse tudo, deixou de o ser e passou a ser nada.
Me pergunto o que terá mudado em mim, em ti, em nós mesmos, para que deixassemos de ser tão completos. Desde que nos conhecemos, que tudo mudou, nos tornamos em seres mais completos, viviamos felizes, e do nada, tornámo-nos nisso mesmo, num nada.
Eu penso em ti, em nós todos os dias, será que também pensas no nosso tudo, ou tudo passou a ser nada?
Não sei, sinceramente não entendo nada do que se passa à minha volta, tento perceber, mas perco-me nos meus pensamentos, e acabo por me ir massacrando, sofrendo, passo os meus dias, as minhas noites, recostada na cama, coberta por imensos cobertores, agarrada à almofada, tentando adormecer, só para poder viver de novo aquele tudo, e quando acordo, lá caem de novo as lágrimas, vendo que o tudo é um nada na minha vida, não porque eu quisesse, mas porque te perdi de novo.
Eu não tenho essa certeza de te ter perdido, mas sinto tanto isso. Sinto que sou nada para ti neste momento, quando antes me sentia tão tudo.
Sentia antes que era o teu mundo, que te fazia feliz, e amava ver o teu sorriso sempre que estavas comigo, cada momento nosso era tão perfeito, mas isso tudo, agora se perdeu num nada, despedaçando assim um coração, e magoando uma alma...
Do nada se fez tudo e do tudo se fez nada...