Escrevo todos os dias por uma razão...
Amar...
O meu coração controla o pensamento e faz com que solte tudo o que me vai na alma...
Amor simplesmente, algo mais puro, que corre pelas veias...
Nem sempre é o que chamam perfeito, com sorrisos, felicidade, também é sofrimento, dor, lágrimas...
A escrita é as minhas lágrimas, os meus sorrisos, a minha felicidade e o meu sofrimento...
A escrita é uma parte do meu amor em forma de letras, palavras, frases, textos...

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

-"Apenas pó resta, como a alma e o sentimento...♥ "



- Mais um final de mês, mais um mês sem ti, que reinavas tão perfeitamente o meu coração. Agora não é mais do que um reino destruído pelo sofrimento e tristeza. Como se nada tivesse acontecido ali, como se os momentos perfeitos nunca tivessem estado presentes.
São como memórias esquecidas que se tornaram em pó e se juntaram à terra que pisamos com os nossos pés. Como se aquilo não tivesse significado nenhum. Pó que levanta quando o vento triste sopra, mostrando em pequenos flashes o que antes existia, numa transparência tal, que faz pensar que já se passou muito tempo.
Em termos de relógio e calendário, foram meras horas, dias e meses, mas em termos do coração e do sentimento, foi uma eternidade que danificou o ser.
Sinceramente já não me sinto eu mesma, tudo isto que passou, este tempo que passa, é mais um tempo sofrido e sem sentido. Mais tempo perdido, que me faz sentir mais o peito apertado pela saudade do que já lá vai, mas que ao mesmo tempo está aqui, envolto em pó, quase que transparente.
Serei eu assim pó? Tão fácil de esquecer, e que pisamos todos os dias, junto com a terra?
Serei eu quase que nada, transparente nos sentimentos, e transparente aos olhos dos outros, de tal forma que não conseguem ver-me?
Serei eu tão insignificante como é agora o nosso reino, desfeito pela tristeza? Pó, apenas pó resta, como a alma e o sentimento.
Iremos continuar a desfazer o que demorou a construir, irei eu continuar a desfazer-me? Irá tudo tornar-se pó? Vamos juntar-nos de novo e que o pó se junte de novo, porque até quando chove, o pó se funde com a água.

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