Escrevo todos os dias por uma razão...
Amar...
O meu coração controla o pensamento e faz com que solte tudo o que me vai na alma...
Amor simplesmente, algo mais puro, que corre pelas veias...
Nem sempre é o que chamam perfeito, com sorrisos, felicidade, também é sofrimento, dor, lágrimas...
A escrita é as minhas lágrimas, os meus sorrisos, a minha felicidade e o meu sofrimento...
A escrita é uma parte do meu amor em forma de letras, palavras, frases, textos...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Meu Guerreiro


É madrugada e não consigo dormir. Como muitas vezes faço, para ganhar um pouco de sono, pego no telemóvel e dou uma vista de olhos pelo facebook. Aparece a tua mãe, apareces tu, os dois, quando ainda eram felizes, quando ainda estavas cá.
Custa ver-te assim, apenas numa fotografia. Custa tanto ler as palavras carregadas de dor que a tua mãe te escreve. Meio ano se passou. Meio ano em que não vejo mais o teu sorriso, apenas as lágrimas da saudade.
Foste demasiado cedo, não era a tua hora. Nunca estamos preparados para estes momentos. Quando soube que ias receber o transplante fiquei tão contente, quem me dera que por momentos pudesse ver o futuro e ter impedido tudo o que aconteceu. Talvez hoje fosse o dia em que eu poderia olhar nos teus olhinhos verdes, e sorrir junto contigo. Poder visitar-te na tua casa, onde estarias naquele sofá da cozinha, com a Nikita ao colo.
Mas isso não acontece mais. Apenas a Nikita vem para o sofá, para que eu a encha de mimos, sim é uma mimela, quem me dera que a tivesses visto crescer.
A tua mãe, sabes como eu gosto dela, o quanto ela é importante para mim como tu és. Custa vê-la com os olhos pesados, e o sorriso que às vezes tentamos arrancar é sempre uma pequena vitória do nosso dia. Quando o tempo está a favor, vamos visitá-la, e tentamos, que aquele vazio, fique um pouco melhor, mas sabemos que faltas tu, vais faltar sempre. Por isso eu te peço, meu menino, meu príncipe, que olhes bem por ela. Dá-lhe a força que ela sempre teve, abraça-a de onde estás, e enche-lhe sempre o coração, como sempre fizeste.
Tenho saudades tuas, irei ter sempre. Meu guerreiro, meu primo, meu menino. Rui, meio ano, com o coração cheio de saudade. Vou gostar Sempre de ti... 25*07*2015

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Desejo Proibido, Amor Perdido

Por vezes dou por mim, na escuridão da noite, tendo pensamentos mórbidos, intensos, proibidos. Como se o meu corpo, a minha carne, agisse mais que o meu coração.
Uma atração quase que fatal, que quer satisfazer a pele, mas que pode matar por dentro.
Sou um ser humano, sinto amor, sinto ódio, sinto desejo, e até sinto mesmo nojo. Sinto tudo. A dificuldade nisto tudo é quando o amor, está presente, e o desejo aparece, como uma tentação. Uma provocação ao corpo, uma provocação à nossa parte carnal, que nós nem imaginávamos tal.
Queria ser forte, dizer para a minha própria pele que no amor há desejo também, aí, mas o desejo de fora, o desejo do proibido, como se costuma dizer, é sempre o mais apetecido.
E quando te vi naquela noite, quis-te, que ria-te e ainda quero. Tocar com uma mão a tua, e com a outra, passear pelo teu peito, os teus seios firmes, que fazes passear pelos teus decotes. Ou tocar nas tuas coxas, e beijar cada centímetro da tua pele. Beijar o teu pescoço ao de leve e sussurrar no teu ouvido as coisas quentes que tu me fazias imaginar. Ter as aventuras sexuais, que me dizias muitas vezes nas mensagens eróticas que me enviavas. Poder sentir-te. Poder possuir-te, como se fosses minha e não do traste do teu marido.
Mas o amor fala mais alto, e eu contínuo aqui, amando a mulher com quem casei, porque o amor é assim, fiel, verdadeiro, e por mais que o desejo tente falar mais alto, eu contínuo a amar, eu contínuo a desejar, a mesma mulher todos os dias. E tu, minha provocação, meu desejo proibido, continuarás a ser isso mesmo, e por mais que te deseje, eu sei que isso passará. Invades os meus sonhos todas as noites, mas são apenas isso, sonhos. A realidade, eu vivo com um amor de verdade. E tu tens de encontrar o teu, noutro homem. Desejos temos muitos, mas amor? Só temos um.
Talvez um dia eu não tenha nenhum. Mas por agora, o amor, eu tenho um, e apenas um. Porque um Desejo Proibido, Amor Perdido....

sábado, 19 de setembro de 2015

-" Só mais um talvez, não sei..."

Por vezes sinto-me um pouco perdida, à beira de uma imensa loucura. Não sei o porquê de me sentir como tal, mas causa um desconforto tão grande que por vezes dou por mim num abraço apertado tentando aguentar a dor que se apodera por dentro do corpo.
Não sei o que é, não sei o que preciso sequer. Ou talvez saiba, nem sei bem, é daquelas coisas que se metem na cabeça e nos confundem durante tempos e tempos.
Secalhar um simples abraço, não meu, mas de alguém que o saiba dar pudesse mudar alguma coisa, ou até mesmo, secalhar meras palavras poderiam mudar estes meus dias estranhos.
Não sei, é uma incógnita tão grande, sinto até que por vezes as incertezas me deixam cansada, com o corpo dorido, porque por vezes não consigo dormir, as voltas são imensas de volta da almofada que teima em não ganhar a forma que eu quero, os pensamentos sobem à cabeça, e entra numa actividade tão grande a nível cerebral, que eu ali por vezes, contemplando o tecto escuro do meu quarto, com as pequenas luzes que espreitam das frinchas dos estores.
Talvez seja assim que tem  de ser, sentir isto de vez em quando, esta solidão, quando estou perdida.
Ou podem as coisas mudar e deixar de sentir.
Mas por enquanto, as palavras vão sendo escritas num desabafo perdido por pensamentos confusos e abstratos. Talvez um dia alguém os compreenda, ou talvez eu mesma. É só mais um talvez, não sei.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Meu Querido Rui ♥

Chegou o dia, chegou o dia que tanto aguardavas, mas que infelizmente não tiveste. O dia em que completarias os teus dezoito anos.
Lembro-me o quanto ansiavas os dezoito, para poderes tirar a carta, seres mais independente, puderes fazer o que qualquer rapaz de dezoito anos quer fazer. Mas infelizmente tiraram-te isso no dia em que deste o teu último sorriso.
Sorriso esse que apenas posso ter em memória neste teu dia. E que magoa tanto o peito, com o aperto que dá no coração.
Magoa ainda mais por saber que não consegui visitar-te no hospital, que a mensagem que te mandei não foi entregue pois já havias iniciadoa tua viagem, para o mundo brilhante, sem dor, onde eu sei que deves correr todos os dias, com o teu lindo sorriso nos lábios, acompanhado do brilho dos teus lindos olhos verdes.
Como tenho saudade dos ver, até eles sorriam às vezes quando fazia aquelas visitas a tua casa, visitas essas que eu adorava fazer, recebida pela tua pequena Minie, e pela mais recente niquita que me mordia imensamente as orelhas quando subia no meu colo.
Tenho tantas saudades, ainda não consegui entrar na tua casa novamente, porque tenho medo de não te ver, de ver as tuas fotografias e saber que só existe aquilo. O teu quarto vazio, a tua mãe, o teu pai, mas especialmente a tua mãe, e não ver aquele olhar feliz que ela sempre teve, porque tu faltas lá. Ainda não tive coragem mas prometo que assim que o coração começar a cicatrizar que irei dar mais um beijinho à tua mãe. Por enquanto já te visitei, espero que tenhas visto, espero que entendas que apesar do teu corpo ter partido, eu sei que ainda estás comigo, com o Jorge, com todos nós.
Que onde estejas, que estejas feliz, neste teu dia de aniversário, meu sempre guerreiro, meu primo, Rui Ribeiro, a estrelinha mais brilhante...

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Confusão da compreensão



Dou por mim de volta a este mundo.
 Não sei, senti necessidade disto, de voltar a escrever, de voltar a expressar tudo o que sinto dentro de mim. Tudo o que me esmaga o peito e me aperta o coração.
Estou num dilema que me confunde, não sei definir o meu estado de espírito, estou feliz? Estou triste? Ou até normal? Bem, normal talvez não, senão a confusão não seria tanta.
Porquê escrever de novo, porquê querer desabafar de novo? Quando os anos foram passando e as palavras escritas foram substituídas por palavras ditas? Porque palavras ditas não conseguem ser ouvidas e eu tenho necessidade de ser ouvida, de ser compreendida, e acho que me "ouvem" mais, me compreendem mais, quando escrevo. Não sei, talvez seja de ser mais expressiva pelos dedos que percorrem o teclado, ou escrevem com uma simples caneta, do que a minha própria boca, que por vezes gagueja por entre lágrimas que os olhos teimam em expulsar.
Por vezes não sei o porquê das lágrimas fugirem dos meus olhos, talvez o meu corpo já sinta mais o cansaço que o meu próprio coração. Aquele cansaço de demonstrar os sentimentos, que só o coração pode sentir, mas que teima em não ver que não vale a pena sentir. Talvez seja um aviso do meu corpo a avisar para parar com tudo isto, para seguir em frente e deixar para trás quem me faz mal. Ou o quê me faz mal. Aliás a confusão é tanta que nem sei se é quem ou o quê.
Prefiro pensar que seja o quem, para assim deixar esse assunto para trás, porque existem muitos "quem" por aí, pena que o coração teime em sentir, e a saudade aperta dentro do peito, porque o que muitas vezes quero é que o tempo volte atrás, e que tudo volte a ser o que era, mas ele não quer voltar, e eu tenho medo, muito medo, de nunca mais ser ouvida, de nunca mais ser compreendida.

terça-feira, 6 de maio de 2014

- "Eu quero viver, e não apenas existir. ♥"

- Tenho pena de uma coisa, de no meu dia a dia, já não me poder expressar tanto como antes. Não puder gritar as letras e escrevê-las no correr dos dedos que pegam na caneta ou simplesmente percorrem o teclado.
Não ter tempo para mais nada a não ser, um trabalho, ouvir os outros, e lidar com um stress que se apodera do meu corpo, que por vezes o faz sentir-se fraco, e em queda livre.
Queria poder voltar a isolar-me de algumas coisas como o fazia antes, em que me fechava no meu próprio mundo e podia ser eu mesma, sem as críticas de uma sociedade rasca, e apenas poder viver.
Viver de verdade, e não viver por viver, pelo simples facto do coração bater, e fazer o sangue percorrer cada centímetro de corpo.
Os sonhos, as vontades, são muitas, o problema é que concretizações são poucas. Tenho demasiados sonhos, para uma vida tão curta. Eu quero viver, e não apenas existir. ♥

segunda-feira, 8 de abril de 2013

- "Pensamentos aleatórios...♥"



- E eu fico aqui, no meu canto, não querendo ver-te rodeado de raparigas, mas sendo obrigada a ver. Em casa já, vou tentando dormir. Depois como se não bastasse ainda vejo nos meus sonhos. Não consigo dormir, porque acordo sempre a chorar.
Sinto-me como uma criança, que quando tem pesadelos à noite, quer muito chamar os pais para me confortarem. Mas não, já não sou uma criança, sou uma mulher que chora como uma, na almofada, abafando o choro, os soluços incontroláveis do sofrimento que pesa no coração.
Eu tento, esforço-me e luto para que o sentimento pare por aqui, tento apagá-lo, como se um lápis tivesse escrito o teu nome, e com a borracha apago. Mas não é tão simples assim. O sentimento cresce a cada dia que passa, e magoa mais dentro do peito.
Torna-se sufocante muitas vezes, deixando a respiração fraca.
Nunca pedi para sentir amor por ti, tu quiseste o meu amor, e eu fraca, indefesa, tão ingénua, deixei que te apoderasses do meu coração, e amei-te com todas as forças possiveis. E no dia em que tudo mudou, que tudo acabou, eu pensei, como pode o teu amor por mim ter acabado?
Amor não acaba não, amor nasce lentamente e morre lentamente, sufoca, pica, apunhala bem o coração e só depois morre.
Não acaba de um dia para o outro. Foi amor o nosso? Foi sentido tudo o que passamos? Todas as brincadeiras parvas, os sorrisos, os olhares trocados que faziam o sangue correr mais rápido e quente, cada beijo trocado que aquecia bem dentro do peito e fazia bater mais forte o coração, ai cada filme que viamos e adormeciamos juntos, cada palavra de amor, cada promessa feita, foi tudo sentido? Foi tudo verdade?
Me pergunto muitas vezes, quando a saudade me afecta profundamente, e me faz chorar como uma criança. Sinto saudades nossas, dos nossos abraços, de quando eramos nós mesmos, de quando eu, e tu, eramos realmente felizes.
O quanto eu gostava que o teu coração também sentisse isso. Será que sente? Mas como poderei saber, se já nem o teu olhar consigo ver, e o teu sorriso raramente aparece.
Sinto um vazio tão grande em ti, quando antes via um mundo cheio, um coração puro e verdadeiro, que me fazia sentir realmente feliz.
Eu luto ainda no meu dia-a-dia, para que tudo volte, aquele passado que eu amei tanto, luto, mesmo magoada e sofrendo, mas luto, não desistindo do que fomos, continuando a dar valor mesmo quando me dizem que só devo dar valor a quem me dá a mim, mas a verdade é que o sentimento fala mais alto e eu continuo aqui não desisitindo, continuando a correr atrás dos meus sonhos, porque eu nunca irei saber se não continuar.
E vou continuando e continuando...