Escrevo todos os dias por uma razão...
Amar...
O meu coração controla o pensamento e faz com que solte tudo o que me vai na alma...
Amor simplesmente, algo mais puro, que corre pelas veias...
Nem sempre é o que chamam perfeito, com sorrisos, felicidade, também é sofrimento, dor, lágrimas...
A escrita é as minhas lágrimas, os meus sorrisos, a minha felicidade e o meu sofrimento...
A escrita é uma parte do meu amor em forma de letras, palavras, frases, textos...

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Confusão da compreensão



Dou por mim de volta a este mundo.
 Não sei, senti necessidade disto, de voltar a escrever, de voltar a expressar tudo o que sinto dentro de mim. Tudo o que me esmaga o peito e me aperta o coração.
Estou num dilema que me confunde, não sei definir o meu estado de espírito, estou feliz? Estou triste? Ou até normal? Bem, normal talvez não, senão a confusão não seria tanta.
Porquê escrever de novo, porquê querer desabafar de novo? Quando os anos foram passando e as palavras escritas foram substituídas por palavras ditas? Porque palavras ditas não conseguem ser ouvidas e eu tenho necessidade de ser ouvida, de ser compreendida, e acho que me "ouvem" mais, me compreendem mais, quando escrevo. Não sei, talvez seja de ser mais expressiva pelos dedos que percorrem o teclado, ou escrevem com uma simples caneta, do que a minha própria boca, que por vezes gagueja por entre lágrimas que os olhos teimam em expulsar.
Por vezes não sei o porquê das lágrimas fugirem dos meus olhos, talvez o meu corpo já sinta mais o cansaço que o meu próprio coração. Aquele cansaço de demonstrar os sentimentos, que só o coração pode sentir, mas que teima em não ver que não vale a pena sentir. Talvez seja um aviso do meu corpo a avisar para parar com tudo isto, para seguir em frente e deixar para trás quem me faz mal. Ou o quê me faz mal. Aliás a confusão é tanta que nem sei se é quem ou o quê.
Prefiro pensar que seja o quem, para assim deixar esse assunto para trás, porque existem muitos "quem" por aí, pena que o coração teime em sentir, e a saudade aperta dentro do peito, porque o que muitas vezes quero é que o tempo volte atrás, e que tudo volte a ser o que era, mas ele não quer voltar, e eu tenho medo, muito medo, de nunca mais ser ouvida, de nunca mais ser compreendida.

Sem comentários:

Enviar um comentário