Escrevo todos os dias por uma razão...
Amar...
O meu coração controla o pensamento e faz com que solte tudo o que me vai na alma...
Amor simplesmente, algo mais puro, que corre pelas veias...
Nem sempre é o que chamam perfeito, com sorrisos, felicidade, também é sofrimento, dor, lágrimas...
A escrita é as minhas lágrimas, os meus sorrisos, a minha felicidade e o meu sofrimento...
A escrita é uma parte do meu amor em forma de letras, palavras, frases, textos...

sábado, 19 de setembro de 2015

-" Só mais um talvez, não sei..."

Por vezes sinto-me um pouco perdida, à beira de uma imensa loucura. Não sei o porquê de me sentir como tal, mas causa um desconforto tão grande que por vezes dou por mim num abraço apertado tentando aguentar a dor que se apodera por dentro do corpo.
Não sei o que é, não sei o que preciso sequer. Ou talvez saiba, nem sei bem, é daquelas coisas que se metem na cabeça e nos confundem durante tempos e tempos.
Secalhar um simples abraço, não meu, mas de alguém que o saiba dar pudesse mudar alguma coisa, ou até mesmo, secalhar meras palavras poderiam mudar estes meus dias estranhos.
Não sei, é uma incógnita tão grande, sinto até que por vezes as incertezas me deixam cansada, com o corpo dorido, porque por vezes não consigo dormir, as voltas são imensas de volta da almofada que teima em não ganhar a forma que eu quero, os pensamentos sobem à cabeça, e entra numa actividade tão grande a nível cerebral, que eu ali por vezes, contemplando o tecto escuro do meu quarto, com as pequenas luzes que espreitam das frinchas dos estores.
Talvez seja assim que tem  de ser, sentir isto de vez em quando, esta solidão, quando estou perdida.
Ou podem as coisas mudar e deixar de sentir.
Mas por enquanto, as palavras vão sendo escritas num desabafo perdido por pensamentos confusos e abstratos. Talvez um dia alguém os compreenda, ou talvez eu mesma. É só mais um talvez, não sei.

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